O relacionamento entre irmãs é uma coisa engraçada. A gente não lembra como era a vida sem ela.
Todas as coisas mais marcantes que aconteceram na nossa infância e adolescência, todos os verões feriados e comemorações, ela esteve sempre presente. As viagens em família, as histórias mais engraçadas, os cenários mais bonitos, a casa em que passamos uma das partes mais importantes de nossas vidas, os nossos pais com os quais aprendemos tudo o que sabemos hoje, os momentos mais difíceis, os momentos mais especiais, tudo isso são coisas que compartilhamos, e serão sempre nosso momentos únicos, e de mais ninguém.
Tiveram tantas vezes que as coisas aconteciam da maneira que menos deveriam acontecer, existiram alguns parágrafos tão escuros, mas eram apenas parágrafos de uma história repleta de capítulos engraçados e felizes. Sem estes momentos escuros não teríamos aprendido tanto. Sobre a vida, sobre família, sobre nós mesmas. Hoje somos uma combinação de tudo o que vivemos, e fico feliz em poder dizer que, assim como nós, a nossa relação de irmãs amadureceu e tem se transformado em uma forte amizade. Mas não só uma amizade comum, e sim uma amizade entre irmãs.
A Manu sempre era uma típica caçula misturada com pestinha. Mimada, fujona, chorona, parecia que tinha um microfone instalado na garganta, meusenhor como ela falava alto! Não deixava a mãe pentear o cabelo dela, Deus-me-livre se tentassem colocar uma chuquinha! Na praia ela era nudista - nem biquini durava muito tempo. Daí cresceu um pouquinho, e andava sempre em bando, era raro ela convidar UMA amiga pra brincar - sempre tinha umas 10 lá em casa. Daí tinham as festinhas do pijama, filmes, acampar em Campo Alegre. Tá loco, ninguém merece! Eu que tinha que ficar aguentando.
Daí vieram as brigas mais sólidas. Eu culpo o telefone e a internet por isso! Naquela época tinha UM computador e UMA linha telefônica em casa, e a conexão era discada. Resumindo - tínhamos tardes inteiras de batalhas. Pelo computador, pelo telefone, pela internet, ou só pra incomodar a outra mesmo. Daí vinham as chineladas. A Manu tinha um truque pra escapar das chineladas - sei lá o que ela fazia, mas parece que a bunda desinflava por aqueles milésimos e a chinelada não dava em nada!
Depois ela começou a notar os queridos em volta dela, e, mais uma vez, tadinha de mim! Ela roubava minhas roupas pra ir nas festinhas, e ela era tão cara-de-pau que nem tentava disfarçar ou colocar pra lavar, ou de volta no meu armário, nem nada. Então comecei a trancar a porta do meu quarto, e ela andava pelo telhado e entrava pela janela pra chegar no meu armário.
Anos se passaram, e nada mudou. A Manu continua mimada, fujona, chorona, falando alto , nudista e andando em bandos. Hahaha brincadeirinha! Quer dizer, mais ou menos né.
A Manu cresceu e amadureceu, com exceção de quando o pai ou a mãe estão por perto né. Ela pode ser mau humorada, dramática e bocuda, mas eu nem vou mencionar nada.
Mas brincadeiras a parte, hoje ela é uma mulher linda, com personalidade forte, uma pessoa muito determinada. Sinto muito orgulho dela, e tenho a absoluta certeza de que todas as pessoas que a amam também sentem este orgulho!
A gente é muito diferente em todo e qualquer sentido. A gente tem estilos diferentes, gosta de perfumes diferentes, tem prioridades diferentes, opiniões COMPLETAMENTE diferentes em tantas coisas, gosta de filmes diferentes, cores, queridos, baladas, maquiagem, TUDO. Mas as vezes eu acho que é só pra gerar uma discordância - coisa de irmãs. Mas a gente aprendeu uma coisa muito importante em qualquer relacionamento, seja ele entre amigos, família, queridos - respeito. A gente pode discordar em tudo, mas estamos aprendendo a respeitar o ponto de vista de cada uma, e entender que temos as nossas razões pra fazer as escolhas que fazemos. Mas, enquanto a gente for irmãs, vai ter sempre um dia ou outro no qual a gente ignora esse tal do respeito por alguns minutinhos, só pra relembrar os velhor tempos!
A gente mora, agora, longe uma da outra. Mas dei este nome ao blog, Sempre Presente, porque a distância entre nós nunca vai mudar a nossa história, e muito menos o nosso amor de irmãs! Enquanto a gente pensar uma na outra, sentir saudades, lembrar nossos momentos, planejar coisas juntas, estarás sempre presente no meu coração.
Manuzinha, (Nunu, Nunis, Sis, Sista) Parabéns por mais uma conquista na sua vida! Nunca pare de sonhar, pois todos os grandes objetivos que alcançamos começam como sonhos. Estarei sempre pensando em você, torcendo por você, orando pra que estejas sempre abençoada. Te amo, chatinha!
Vídeo com slideshow de fotos:
http://www.youtube.com/watch?Todas as coisas mais marcantes que aconteceram na nossa infância e adolescência, todos os verões feriados e comemorações, ela esteve sempre presente. As viagens em família, as histórias mais engraçadas, os cenários mais bonitos, a casa em que passamos uma das partes mais importantes de nossas vidas, os nossos pais com os quais aprendemos tudo o que sabemos hoje, os momentos mais difíceis, os momentos mais especiais, tudo isso são coisas que compartilhamos, e serão sempre nosso momentos únicos, e de mais ninguém.
Tiveram tantas vezes que as coisas aconteciam da maneira que menos deveriam acontecer, existiram alguns parágrafos tão escuros, mas eram apenas parágrafos de uma história repleta de capítulos engraçados e felizes. Sem estes momentos escuros não teríamos aprendido tanto. Sobre a vida, sobre família, sobre nós mesmas. Hoje somos uma combinação de tudo o que vivemos, e fico feliz em poder dizer que, assim como nós, a nossa relação de irmãs amadureceu e tem se transformado em uma forte amizade. Mas não só uma amizade comum, e sim uma amizade entre irmãs.
A Manu sempre era uma típica caçula misturada com pestinha. Mimada, fujona, chorona, parecia que tinha um microfone instalado na garganta, meusenhor como ela falava alto! Não deixava a mãe pentear o cabelo dela, Deus-me-livre se tentassem colocar uma chuquinha! Na praia ela era nudista - nem biquini durava muito tempo. Daí cresceu um pouquinho, e andava sempre em bando, era raro ela convidar UMA amiga pra brincar - sempre tinha umas 10 lá em casa. Daí tinham as festinhas do pijama, filmes, acampar em Campo Alegre. Tá loco, ninguém merece! Eu que tinha que ficar aguentando.
Daí vieram as brigas mais sólidas. Eu culpo o telefone e a internet por isso! Naquela época tinha UM computador e UMA linha telefônica em casa, e a conexão era discada. Resumindo - tínhamos tardes inteiras de batalhas. Pelo computador, pelo telefone, pela internet, ou só pra incomodar a outra mesmo. Daí vinham as chineladas. A Manu tinha um truque pra escapar das chineladas - sei lá o que ela fazia, mas parece que a bunda desinflava por aqueles milésimos e a chinelada não dava em nada!
Depois ela começou a notar os queridos em volta dela, e, mais uma vez, tadinha de mim! Ela roubava minhas roupas pra ir nas festinhas, e ela era tão cara-de-pau que nem tentava disfarçar ou colocar pra lavar, ou de volta no meu armário, nem nada. Então comecei a trancar a porta do meu quarto, e ela andava pelo telhado e entrava pela janela pra chegar no meu armário.
Anos se passaram, e nada mudou. A Manu continua mimada, fujona, chorona, falando alto , nudista e andando em bandos. Hahaha brincadeirinha! Quer dizer, mais ou menos né.
A Manu cresceu e amadureceu, com exceção de quando o pai ou a mãe estão por perto né. Ela pode ser mau humorada, dramática e bocuda, mas eu nem vou mencionar nada.
Mas brincadeiras a parte, hoje ela é uma mulher linda, com personalidade forte, uma pessoa muito determinada. Sinto muito orgulho dela, e tenho a absoluta certeza de que todas as pessoas que a amam também sentem este orgulho!
A gente é muito diferente em todo e qualquer sentido. A gente tem estilos diferentes, gosta de perfumes diferentes, tem prioridades diferentes, opiniões COMPLETAMENTE diferentes em tantas coisas, gosta de filmes diferentes, cores, queridos, baladas, maquiagem, TUDO. Mas as vezes eu acho que é só pra gerar uma discordância - coisa de irmãs. Mas a gente aprendeu uma coisa muito importante em qualquer relacionamento, seja ele entre amigos, família, queridos - respeito. A gente pode discordar em tudo, mas estamos aprendendo a respeitar o ponto de vista de cada uma, e entender que temos as nossas razões pra fazer as escolhas que fazemos. Mas, enquanto a gente for irmãs, vai ter sempre um dia ou outro no qual a gente ignora esse tal do respeito por alguns minutinhos, só pra relembrar os velhor tempos!
A gente mora, agora, longe uma da outra. Mas dei este nome ao blog, Sempre Presente, porque a distância entre nós nunca vai mudar a nossa história, e muito menos o nosso amor de irmãs! Enquanto a gente pensar uma na outra, sentir saudades, lembrar nossos momentos, planejar coisas juntas, estarás sempre presente no meu coração.
Manuzinha, (Nunu, Nunis, Sis, Sista) Parabéns por mais uma conquista na sua vida! Nunca pare de sonhar, pois todos os grandes objetivos que alcançamos começam como sonhos. Estarei sempre pensando em você, torcendo por você, orando pra que estejas sempre abençoada. Te amo, chatinha!
Vídeo com slideshow de fotos:
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