Já vai ser a 4a vez que vou me mudar pra bem longe. Normalmente, quando eu falo que vou me mudar (daí pra cá, de cá praí, tanto faz), a reação das pessoas é positiva. "Ah, que legal! Vou poder te visitar." "Quê: Vai mudar de novo? Tu só passeia né!" "Não sei pra quê festa de despedida... ninguém mais fica com saudades, já acostumo contigo longe" ... hahaha e assim vai! Quem ouve pensa que é bem facinho. Joga tudo na mala e vai embora. Bom seria se fosse fácil assim.
Faltam agora, oficialmente, 8 dias pra gente mudar dos EUA pro Brasil. Depois de tanto tempo e pedras no caminho, é estranho ter vistos, passagens, reservas e documentos em mãos. A parte burocrática das mudanças que fiz nunca foram fáceis - mas nenhuma foi tão complicada e demorada quanto desta vez. Mas não é disso que quero falar agora - este blog é pra dar umas dicas pro David - e pra quem quer que for viajar ou mudar pra outro país.
Pra começar... Meu nome. É Ana - e se pronuncia Ããna - no Brasil né. Porque o país muda, e já vai se acostumando... o seu nome vai mudar também. Aqui eu sou Ênna, ou Áánna. Ás vezes até Énn. Ana Flávia - pffff, esquece, né! Áána Fllluaviiia...
E a gente nem se mudou ainda, e já abrasileiraram o nome do David - que aqui se pronuncia Deivid. Mas no Brasil já é Daví, Dêivi, Deividji. E eu que achava que o nome David seria simples suficiente... A verdade é que brasileiro acaba arranjando apelido quando o nome é complicado. No caso dele, "Gringo" seria clássico, até sem graça né!
Outra coisa... Nunca subestime a curiosidade das pessoas. Se informe sobre o seu país, seu estado e cidade. Também, em que região, exatamente (só sul não adianta - as pessoas querem saber se eh sudoeste ou sudeste) fica a sua cidade. E quantas pessoas que moram nela. E qual é o salário médio de quem trabalha. E que tipo de música as pessoas ouvem, e quantas multinacionais tem em Joinville, e a distância de Joinville pra São Paulo ou Rio de Janeiro, e se é verdade que é calor no Brasil o ano inteiro, enfim... as perguntas são intermináveis. E eu nem comecei a citar as perguntas bizarras ainda. Por isso, antes de ir pra qualquer lugar, aprenda primeiro sobre onde você mora - ou seja criativo e invente respostas, que nem eu. Porque eu não faço a menor idéia se tem mais carros a àlcool, gasolina ou flex(alcool e gasolina) no Brasil ou quantos milímetros cúbicos chove na primavera em Joinville (mas deve ser alguns trilhões). Quem quiser saber, de verdade verdadeira, usa o google e não eu :D
Se for dirigir em um país diferente, primeiro entenda como as leis de trânsito funcionam. No Brasil, sinal (ou sinaleiro, semáforo, sei lá... cada um dá um nome diferente. pra mim é sinal!), se tá vermelho, tem que esperar. Nos EUA se pode virar à direita no sinal vermelho (obviamente dando a preferência pra quem tem sinal verde). Daí, quem não presta atenção acaba levando várias buzinadas de gente impaciente nos EUA... e americano acaba levando muitas multas de furar sinal pcausa daquelas maldidas câmeras/pardais, sei lá como chama. Atravessar a rua também é um aprendizado... enquanto em um lugar o pedestre sempre tem preferência, no outro pedestre tem que cuidar até com bicicleta pq ninguém em rodas desacelera pra ver se tem gente atravessando a rua. E eu nem preciso dizer qual seria Joinville, né?!
E quanto aos idiomas... bom, tenho a impressão que as primeiras coisas que as pessoas acabam aprendendo/ensinando são palavrões. E maneiras diferentes de dizer os mesmos palavrões. Se falta toalha no seu quarto de hotel, você não faz idéia de como pedir uma. Mas pelo menos vai saber xingar se alguém te empurrar na balada. E como não citar sotaques... Quando você fez tudo direitinho, aprendeu inglês e treinou pra caramba, até assistiu filme sem legenda, e chega aqui, vai a algum restaurante e a garçonete não faz idéia do que vc tá tendando pedir - deve ser o sotaque. É igual a americano ir na lanchonete e pedir um pãozinho e suco de coco: "por favor, me vê um pauzinho e um suco de cocô" (...)
Agora, arrumar malas... olha, a única coisa pior que ter que arrumar as malas é provavelmente ter que desfaze-las. Cada vez que me mudo, tenho que deixar muita coisa pra trás - é incrível a facilidade que tenho de colecionar bugigangas. E é até ridículo o quanto eu fico triste em ter que me desfazer de caixinhas vazias ou de inúmeros batons vermelhos - eu nem uso batom. E aqui estamos, enviando trocentas caixas pelo correio, porque 2 malas gigantes pra cada um de nós não é nem perto de suficiente. Fora as coisas que deixaremos guardadas... Uggghhhh
A verdade é que estar em um país diferente é um desafio, mas também um aprendizado muito valioso. Se aprende muito sobre culturas, costumes, pessoas e, principalmente, sobre vc mesmo. Sempre existirão situações complicadas, engraçadas, estranhas, felizes - vc só precisa saber escolher quais destas situações quer transformar em memórias e quais transformar em aprendizado.
Faltam agora, oficialmente, 8 dias pra gente mudar dos EUA pro Brasil. Depois de tanto tempo e pedras no caminho, é estranho ter vistos, passagens, reservas e documentos em mãos. A parte burocrática das mudanças que fiz nunca foram fáceis - mas nenhuma foi tão complicada e demorada quanto desta vez. Mas não é disso que quero falar agora - este blog é pra dar umas dicas pro David - e pra quem quer que for viajar ou mudar pra outro país.
Pra começar... Meu nome. É Ana - e se pronuncia Ããna - no Brasil né. Porque o país muda, e já vai se acostumando... o seu nome vai mudar também. Aqui eu sou Ênna, ou Áánna. Ás vezes até Énn. Ana Flávia - pffff, esquece, né! Áána Fllluaviiia...
E a gente nem se mudou ainda, e já abrasileiraram o nome do David - que aqui se pronuncia Deivid. Mas no Brasil já é Daví, Dêivi, Deividji. E eu que achava que o nome David seria simples suficiente... A verdade é que brasileiro acaba arranjando apelido quando o nome é complicado. No caso dele, "Gringo" seria clássico, até sem graça né!
Outra coisa... Nunca subestime a curiosidade das pessoas. Se informe sobre o seu país, seu estado e cidade. Também, em que região, exatamente (só sul não adianta - as pessoas querem saber se eh sudoeste ou sudeste) fica a sua cidade. E quantas pessoas que moram nela. E qual é o salário médio de quem trabalha. E que tipo de música as pessoas ouvem, e quantas multinacionais tem em Joinville, e a distância de Joinville pra São Paulo ou Rio de Janeiro, e se é verdade que é calor no Brasil o ano inteiro, enfim... as perguntas são intermináveis. E eu nem comecei a citar as perguntas bizarras ainda. Por isso, antes de ir pra qualquer lugar, aprenda primeiro sobre onde você mora - ou seja criativo e invente respostas, que nem eu. Porque eu não faço a menor idéia se tem mais carros a àlcool, gasolina ou flex(alcool e gasolina) no Brasil ou quantos milímetros cúbicos chove na primavera em Joinville (mas deve ser alguns trilhões). Quem quiser saber, de verdade verdadeira, usa o google e não eu :D
Se for dirigir em um país diferente, primeiro entenda como as leis de trânsito funcionam. No Brasil, sinal (ou sinaleiro, semáforo, sei lá... cada um dá um nome diferente. pra mim é sinal!), se tá vermelho, tem que esperar. Nos EUA se pode virar à direita no sinal vermelho (obviamente dando a preferência pra quem tem sinal verde). Daí, quem não presta atenção acaba levando várias buzinadas de gente impaciente nos EUA... e americano acaba levando muitas multas de furar sinal pcausa daquelas maldidas câmeras/pardais, sei lá como chama. Atravessar a rua também é um aprendizado... enquanto em um lugar o pedestre sempre tem preferência, no outro pedestre tem que cuidar até com bicicleta pq ninguém em rodas desacelera pra ver se tem gente atravessando a rua. E eu nem preciso dizer qual seria Joinville, né?!
E quanto aos idiomas... bom, tenho a impressão que as primeiras coisas que as pessoas acabam aprendendo/ensinando são palavrões. E maneiras diferentes de dizer os mesmos palavrões. Se falta toalha no seu quarto de hotel, você não faz idéia de como pedir uma. Mas pelo menos vai saber xingar se alguém te empurrar na balada. E como não citar sotaques... Quando você fez tudo direitinho, aprendeu inglês e treinou pra caramba, até assistiu filme sem legenda, e chega aqui, vai a algum restaurante e a garçonete não faz idéia do que vc tá tendando pedir - deve ser o sotaque. É igual a americano ir na lanchonete e pedir um pãozinho e suco de coco: "por favor, me vê um pauzinho e um suco de cocô" (...)
Agora, arrumar malas... olha, a única coisa pior que ter que arrumar as malas é provavelmente ter que desfaze-las. Cada vez que me mudo, tenho que deixar muita coisa pra trás - é incrível a facilidade que tenho de colecionar bugigangas. E é até ridículo o quanto eu fico triste em ter que me desfazer de caixinhas vazias ou de inúmeros batons vermelhos - eu nem uso batom. E aqui estamos, enviando trocentas caixas pelo correio, porque 2 malas gigantes pra cada um de nós não é nem perto de suficiente. Fora as coisas que deixaremos guardadas... Uggghhhh
A verdade é que estar em um país diferente é um desafio, mas também um aprendizado muito valioso. Se aprende muito sobre culturas, costumes, pessoas e, principalmente, sobre vc mesmo. Sempre existirão situações complicadas, engraçadas, estranhas, felizes - vc só precisa saber escolher quais destas situações quer transformar em memórias e quais transformar em aprendizado.
Ai Anaaaaa, só sei dizer que estou muito, mas muuuito feliz que vc está voltando...
ResponderExcluirVocê me faz muuuita falta aqui. E agora mais do que nunca vou precisar de você aqui do meu ladinho hehehehehhe
Estamos todos esperandooooo
amooooooooo vc
bjos e boa viagem
Ane
Oi amor! É isso mesmo que acontece, e o mais importante é o conhecimento disso tudo e poder até rir depois de situações difíceis que passamos. Mas a melhor parte mesmo é que vc ta voltando! Até breve minha linda! te amo!!!! Tua mãezinha
ResponderExcluirHey you!! Naum abro muito meu mail do hot, entaum agora que vi do teu blog, hauhauha.
ResponderExcluirVc tá onde menina? Em jlle? Eu to no Rj(interior).
qquer coisa, manda mail pra mim no hot que abro e vejo pra gente cv.
Se cuidaew!!!
Bjs, Vj!!!!!!!!
adorei nossa foto!! [eu sou mto auto-lover [?]]
ResponderExcluirsaudadesss!
Sergeta.